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Igreja abre investigação sobre caso da santa que expele mel

Segundo relatos, o fenômeno teria começado em 1993.

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Uma imagem de Nossa Senhora de Fátima, que estaria jorrando mel, sal, vinho e azeite, é alvo de apuração formal conduzida pela Arquidiocese de São José do Rio Preto (SP). A estátua fica em Mirassol. Adquirida há mais de 30 anos por moradora local, se tornou objeto de intensa devoção e peregrinação por fiéis de diversas regiões do país.

Segundo relatos, o fenômeno teria começado em 1993, quando a imagem, trazida de Portugal por Lilian Aparecida Montemor, passou a apresentar sinais de umidade e, em seguida, começou a “verter lágrimas” e exalar substâncias como mel e azeite. Desde então, fiéis passaram a chamá-la informalmente de "Nossa Senhora do Mel".

Diante da comoção popular, a arquidiocese montou uma comissão com representantes da teologia, direito canônico, ciência e pastoral para investigar o caso. Segundo o arcebispo Dom Antônio Emídio Vilar, o objetivo é garantir que a apuração siga os protocolos estabelecidos pela Santa Sé, mantendo o caráter sigiloso exigido pelo Vaticano.

A equipe deverá coletar amostras das substâncias para análise e avaliar se a prática de devoção ao redor da imagem segue os princípios da doutrina católica. A comissão também observará as orações e gestos de veneração feitos pelos fiéis.

Apesar da investigação em andamento, não há restrições impostas à peregrinação nem à prática de fé em torno da imagem. O mel que escorre da peça pode ser doado e consumido pelos devotos, e a peça já passou por processos de restauração para suportar o volume de visitas.

O fenômeno já foi submetido a análises laboratoriais. Em 2021, segundo um sacerdote local, testes apontaram que o mel presente na imagem não corresponderia a substâncias conhecidas produzidas por abelhas na Terra. Um estudo realizado na Unicamp revelou ainda que a escultura é oca e não libera nenhuma substância quando está sozinha, apenas na presença de pessoas.

*Com informações do G1

FONTE/CRÉDITOS: Jcnet
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