A 2ª Vara Criminal de Cuiabá autorizou a transferência de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, para tratamento em Campinas (SP). Em 2019, ele matou e arrancou o coração da própria tia, no município de Sorriso (MT). O caso chocou o país pela brutalidade: após o homicídio, Lumar entregou o órgão à filha da vítima.
Diagnosticado com transtorno mental crônico, o réu foi absolvido por inimputabilidade penal em 2022, mas com determinação de internação por tempo indeterminado em hospital de custódia. Agora, a Justiça autorizou que ele passe a cumprir tratamento ambulatorial no CAPS III de Campinas, sob responsabilidade do pai, com obrigação de supervisão contínua e relatórios mensais.
Entre as condições impostas pela Justiça para que permaneça em liberdade estão:
- Comparecimento mensal ao CAPS com apresentação de relatórios;
- Proibição de sair da Comarca de Campinas sem autorização judicial;
- Vedação ao consumo de álcool e entorpecentes;
- Proibição de frequentar locais inapropriados, como biqueiras, prostíbulos e casas de jogos.
Segundo o Portal G1 de Cuiabá, Lumar deixou o Mato Grosso na sexta-feira (20). Como não possui mais familiares no estado, a ressocialização será feita sob responsabilidade do pai, residente em Campinas, onde ocorrerá o acompanhamento médico e psicológico.
Maria Zélia da Silva, de 55 anos, foi morta em julho de 2019, em um dos crimes mais violentos registrados no interior mato-grossense. A Justiça mantém tratamento ambulatorial intensivo e vigilância judicial por prazo indeterminado, diante da periculosidade comprovada.
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