A diretoria do Flamengo demitiu o chefe médico José Luiz Runco após comentários negativo sobre a condição física do jogador De La Cruz. A decisão foi tomada pelo presidente rubro-negro, Luiz Eduardo Baptista.
O jornalista Bruno Castanha noticiou a informação primeiro e o blog confirmou. Oficialmente, o clube não se pronunciou.
A nova crise no Flamengo se iniciou com matéria do site "Globo Esporte" de que Runco revelou informações sobre problemas de joelho de De La Cruz. Em um grupo de whatsapp, em que há conselheiros do Flamengo, ele respondeu uma pergunta e disse que o jogador tinha uma lesão "crônica e irreparável no joelho direito".
Essa frase gerou uma reação de jogadores. Arrascaeta fez um post em rede social em apoio ao amigo uruguaio. De La Cruz também soltou outra mensagem com indireta, e houve pressão de seus agentes sobre o clube.
Em contrapartida, o Flamengo, por meio de nota, tentou deixar claro que Runco não atuava no dia a dia médico do clube. Ele de fato ia menos ao Ninho do Urubu e não estava na rotina do futebol. Mas foi o responsável pela revolução na parte médica do futebol com a saída de Marcio Tannure, médico anterior. Fernando Sassaki assumiu seu lugar.
Bap queria uma mudança grande no departamento que sofria críticas na gestão anterior de Landim. Mas, nos primeiros sete meses, a área médica do Flamengo sofre alguns questionamentos, por excesso de lesões de jogadores e atletas buscando tratamentos fora do clube.
A decisão de Bap teve o apoio de seu colegiado dentro do Conselho Diretor.
O Flamengo investiu US$ 18 milhões para pagar a multa de De La Cruz ao River Plate. O jogador teve alguns períodos de bom futebol, especialmente no início das temporadas de 2024 e 2025, mas sofre com seguidas contusões durante as temporadas.
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