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Corpo de professora é achado com queimaduras e sangue

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Uma professora foi encontrada morta na manhã deste domingo (20), em Vespasiano (MG), na regiao metropolitana de BH, após ficar dois dias desaparecida.

Soraya Tatiana Bonfim, de 56 anos, havia sido vista na última sexta-feira. Ela morava no bairro Santa Amélia, em Belo Horizonte, e seu paradeiro foi informado à polícia pelo filho, de 32 anos. A escola onde ela trabalhava, o colégio Santa Marcelina, também pediu por informações dela no sábado, pelas redes sociais.

O corpo de Soraya foi encontrado coberto por um lençol. A Polícia Militar foi acionada por volta das 11h na avenida Adélia Issa, em Vespasiano, e se deparou com a vítima sem nenhum documento de identificação. Após uma pesquisa no sistema, surgiu a suspeita de que pudesse se tratar da professora, e o corpo foi reconhecido pelo filho na sequência.

Vítima tinha sinais de violência sexual. Segundo a PM, ela estava seminua, vestida apenas com a parte de cima, apresentava marcas semelhantes a queimaduras na região interna das coxas e manchas de sangue nas partes íntimas.

Autor e motivação do crime ainda não foram identificados. A Polícia Civil informou que a investigação está em andamento e aguarda também a conclusão de perícias para atestar as circunstâncias e causa da morte.

Escola onde Soraya dava aulas de História publicou nota de pesar. ''Toda a comunidade educativa da Rede Santa Marcelina se une em oração e solidariedade à sua família, colegas e estudantes neste momento de dor. Sua memória permanecerá viva entre nós'', escreveu a instituição.

Como denunciar violência sexual

Vítimas de violência sexual não precisam registrar boletim de ocorrência para receber atendimento médico e psicológico no sistema público de saúde, mas o exame de corpo de delito só pode ser realizado com o boletim de ocorrência em mãos. O exame pode apontar provas que auxiliem na acusação durante um processo judicial, e podem ser feitos a qualquer tempo depois do crime. Mas por se tratar de provas que podem desaparecer, caso seja feito, recomenda-se que seja o mais próximo possível da data do crime.

Em casos flagrantes de violência sexual, o 190, da Polícia Militar, é o melhor número para ligar e denunciar a agressão. Policiais militares em patrulhamento também podem ser acionados. O Ligue 180 também recebe denúncias, mas não casos em flagrante, de violência doméstica, além de orientar e encaminhar o melhor serviço de acolhimento na cidade da vítima. O serviço também pode ser acionado pelo WhatsApp (61) 99656-5008.

FONTE/CRÉDITOS: Jcnet
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