Problema crônico desde o início da temporada, as bolas aéreas deixaram de ser dor uma dor de cabeça para o Corinthians sob o comando de Dorival Júnior.
Até abril, ainda sob o comando de Ramón Díaz, cerca de 40% dos gols sofridos pelo Timão foram de bola aérea. Enquanto isso, a deficiência defensiva também limitava a equipe no ataque: tinha dificuldade em usar os recursos de seus jogadores mais altos para marcar gols.
Em pouco mais de dois meses com Dorival, os lances pelo alto foram corrigidos na defesa e incorporados ao sistema ofensivo. No jogo de ida contra o Palmeiras, o gol de Memphis Depay já foi uma amostra ? Rodrigo Garro cobrou falta, Matheuzinho cruzou, e o camisa 10 marcou de cabeça.
"Foram dois gols de bola parada que fizeram com que destravássemos a partida. Fico muito feliz, é um momento muito difícil que estamos atravessando, todos sabem, o Corinthians vivendo um momento complicado, lá dentro estamos resolvendo tudo com os atletas que estão integrados, buscando estarem muito próximos, juntos para que possamos encontrar um caminho e uma solução", disse Dorival Júnior após a derrota contra o Corinthians. .
Na visão de Gustavo Henrique, a atenção especial à bola parada e à pressão defensiva são fundamentais para esse modelo de jogo com Dorival. O zagueiro destacou que o time conseguiu aplicar em campo tudo o que foi praticado durante a semana, com boa efetividade nas finalizações e equilíbrio na zaga.
"A gente trabalhou muito, não só a bola parada, mas todas as zonas do jogo. Defensivamente, como a gente ia pressionar, também treinamos bastante bola parada. No treino, conseguimos implantar o que queríamos, finalizamos bastante e fizemos muitos gols. Graças a Deus, no jogo isso deu um bom resultado. É uma partida que vai ficar na história do clube e marcada para mim também", disse Gustavo Henrique, em zona mista.
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