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Bolsonaristas fazem ato pró-Trump em Brasília

Além de roupas e bandeiras do Brasil, havia bandeiras dos Estados Unidos, de Israel e do Brasil Império.

Bolsonaristas fazem ato pró-Trump em Brasília
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Centenas de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fizeram na manhã deste domingo (20), em Brasília, um protesto contra Alexandre de Moraes e Lula (PT), e a favor do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O ato, que percorreu parte do Eixão da Asa Sul, região central da capital federal, foi organizado por políticos de direta como a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e a deputada Bia Kicis (PL-DF).

Aos gritos de "presidente Trump, contamos com você", "a culpa é do Lula", "anistia já", "fora Moraes" e "Moraes ditador", entre outros, os manifestantes encerraram o ato no final da manhã, após discurso dos políticos.

Além de roupas e bandeiras do Brasil, havia bandeiras dos Estados Unidos, de Israel e do Brasil Império.

Os manifestantes também comemoraram o informe de revogação do visto norte-americano de ministro a ministro do STF (Supremo Tribunal Federal).

O governo Donald Trump anunciou na sexta (18) a proibição da entrada nos Estados Unidos de Moraes, de parentes e de "seus aliados" na corte.

A punição ocorreu após o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ter feito um périplo por Washington em busca de punições ao ministro do STF nos últimos meses.

O anúncio foi feito pelo secretário de Estado, Marco Rubio, em rede social. "Ordenei a revogação de visto para Moraes e seus aliados na corte, assim como para familiares diretos, imediatamente", disse.

Desde a gestão Bolsonaro (2019-2022) Moraes se transformou em um dos principais algozes do ex-presidente e de seus aliados.

Ele foi escalado como relator dos principais inquéritos que miraram bolsonaristas e presidiu o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na eleição presidencial de 2022, vencida por Lula.

A família Bolsonaro passou então a condicionar o fim das sobretaxas aos produtos brasileiro a uma anistia ampla a ser aprovada no Congresso para livrar da prisão e de condenações os participantes do ataque golpista do 8 de Janeiro e os acusados pela trama golpista de 2022 para impedir a posse de Lula.

Bolsonaro, inelegível até 2030 por condenações na Justiça Eleitoral, é apontado na investigação como o líder da trama e deve ser julgado ainda neste ano.

FONTE/CRÉDITOS: Jcnet
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