Notícia

Trabalhadores de pedreira clandestina no RS recebiam crack como pagamento

Cinco pessoas foram presas pelos agentes; os policiais cumpriram quatro mandados de prisão preventiva e realizaram uma prisão em flagrante
Trabalhadores de pedreira clandestina no RS recebiam crack como pagamento

Polícia Civil

Os trabalhadores disseram aos policiais que não recebiam dinheiro para trabalhar na pedreira
Os trabalhadores disseram aos policiais que não recebiam dinheiro para trabalhar na pedreira
 

Três homens que eram submetidos a condições análogas ao trabalho escravo foram resgatados pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira (16), em uma pedreira clandestina na cidade de Taquara, região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Cinco pessoas foram presas pelos agentes. Os policiais cumpriram quatro mandados de prisão preventiva e realizaram uma prisão em flagrante por exploração de trabalho escravo.

Os trabalhadores disseram aos policiais que não recebiam dinheiro para trabalhar na pedreira, mas que ganhavam pedras de crack em troca do trabalho pesado. Eles foram encontrados vivendo em locais sem condições de higiene e infraestrutura, segundo o delegado Valeriano Garcia Neto, responsável pelas investigações.

 

Os trabalhadores foram encaminhados pela polícia ao serviço social da prefeitura de Taquara. Suas identidades não foram reveladas. A operação, batizada de "Pó de Pedra", iniciou-se no final do ano passado. Em dezembro, foi efetuada a prisão de uma mulher, flagrada com uma quantidade considerável de drogas; e de um homem, foragido da Justiça.

Cinco dos sete alvos da operação tem relação direta com a extração, venda e transporte de pedras grés, extraídas em sítios e fazendas na região rural de Taquara. Feitas de argila fina e compactada, elas são muito utilizadas em alicerces e muros. Também são usadas em pisos, calçadas e passeios sobre jardins.

"A ação desta terça-feira visa desmantelar uma quadrilha especializada em tráfico de drogas, que paga trabalhadores que trazem do interior do estado para o trabalho na pedreira com drogas (crack e cocaína), em um trabalho análogo ao escravo. Foram seis meses de investigação e agora seguiremos cumprindo outros mandados de busca e prisões preventivas", disse Valeriano Garcia Neto, delegado.

Fonte(s): Jcnet

Comentários

Últimas notícias

03 Mai
Nacional
Sobe para 31 número de mortos em temporais do Rio Grande do Sul

De acordo com a Defesa Civil estadual, 235 municípios foram afetados pela chuva; há 7.165 pessoas em abrigos e outras 17.087 estão desalojad

03 Mai
Nacional
Lula recebe convite, mas governo vê com ceticismo reunião sobre Ucrânia na Suíça

Para tentar convencer o Brasil a participar, os suíços têm argumentado que a cúpula foi convocada a pedido da Ucrânia, mas que a presidência

03 Mai
Nacional
Boulos defende Lula após propaganda antecipada e diz que Nunes é quem usa a máquina

Boulos disse que o prefeito de São Paulo, que almeja a reeleição, 'fala mal' dele e o ataca em inaugurações, utilizando eventos públicos, co

Esse site utiliza cookies para melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar o acesso, você concorda com nossa Política de Privacidade. Para mais informações clique aqui.