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'Não funciona', diz governador sobre remover à força as pessoas em situação de rua

Tarcísio se mostrou contrário a medidas hostis, argumentando que tais abordagens não são eficazes porque não atacam as raízes estruturais
'Não funciona', diz governador sobre remover à força as pessoas em situação de rua

Wilker Maia/GCN

Governador Tarcísio de Freitas enfatizou que a situação exige uma abordagem multifacetada, incluindo medidas de habitação, assistência social e saúde
Governador Tarcísio de Freitas enfatizou que a situação exige uma abordagem multifacetada, incluindo medidas de habitação, assistência social e saúde
 

"Não funciona, porque não é uma ação estrutural. (Precisamos de) ações de habitação, assistência social e saúde." A afirmação é do governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sobre medidas hostis com pessoas em situação de rua, como a retirada à força delas das praças e vias públicas ou o encaminhamento às cidades de origem.

Em entrevista exclusiva à Rádio Difusora e ao Portal GCN/Sampi na última quinta-feira, 18, o governador discutiu os desafios enfrentados na abordagem de questões sociais, particularmente relacionadas à Cracolândia, na cidade de São Paulo.

“Criamos um hub para cuidar de pessoas que usam crack e outras drogas. Temos 600 leitos disponíveis em hospitais da capital. É a situação mais aguda do Estado de São Paulo. Se der certo lá, poderemos reproduzir em escala menor no interior”.

Ele reiterou a necessidade de tratamentos individualizados para as pessoas em situação de rua. "Quase 100% pessoas que estavam na Cracolândia estavam com boletins de ocorrência de desaparecimento em aberto, ou seja, as famílias não sabiam onde aquele parente querido estava. Cada pessoa tem uma história", ressaltou. "É importante o governo atuar junto com a Prefeitura", completou.

 

Por outro lado, o governador também mencionou a crescente criminalidade como um fator que contribui para o fechamento de empregos na região da Cracolândia, na capital paulista. “O Centro de São Paulo perde 30 mil empregos todos os anos. Precisamos trazer o Centro de São Paulo de volta para as pessoas. Precisamos de ações, atacar a dependência química".

Fonte(s): Jcnet

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