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Maria Lucia

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Avô diz que aluno que levou facas à escola de Bauru tem autismo e sofre com epilepsia

Ele esclareceu também que o neto fez acompanhamento na Apae e passa por psiquiatra; família vai acionar a Justiça contra ofensas na internet
Avô diz que aluno que levou facas à escola de Bauru tem autismo e sofre com epilepsia

Reprodução

Sebastião Coelho, ao vivo no Cidade 360
Sebastião Coelho, ao vivo no Cidade 360
 

A família do adolescente de 15 anos, que levou facas para a Emef Ivan Engler de Almeida, no Jardim Vitória, em Bauru, e acabou se cortando na última terça-feira (5), vem a público esclarecer que o rapaz tem transtorno do espectro autista (TEA), já passou por tratamento na Apae e tem frequentado consultas psiquiátricas devido a crises de epilepsia. O avô Sebastião Coelho, de 67 anos, que tem a guarda do neto junto com sua esposa, procurou o programa Cidade 360º, o Jornal da Cidade e o JCNET para se posicionar sobre o caso e conversou ao vivo, na manhã desta sexta-feira (8), com o repórter Alexandre Colim, do 360º.


Conforme o JCNET noticiou na ocasião, pais de alunos acionaram a Polícia Militar e a escola informou o caso para a prefeitura no final da manhã de terça. O município disse que o corte, nele mesmo, foi superficial e que o ferimento não apresentava riscos à saúde do jovem.

O fato de viaturas da PM chegarem à escola provocou apreensão entre pais e vizinhos da unidade de ensino, muito em função do histórico recente, de 2023, de ameaças ocorridas em outros colégios de Bauru.

Um áudio compartilhado no WhatsApp, que circulou nas redes sociais, ajudou a disseminar o medo. Nele, uma mãe relata que o jovem teria ameaçado estudantes e servidores. Fato que não teria ocorrido, segundo Sebastião e o adolescente.

Em nota, o governo também afirmou que não houve ameaças aos demais alunos da unidade educacional. O Município disse ainda que a direção da escola faz um relatório sobre o ocorrido e posteriormente o enviará para o Conselho Tutelar e para o Ministério Público.

Sebastião revelou que o neto é muito bem cuidado e foi duramente ofendido. “Estamos muito tristes com o que aconteceu. Chamaram o meu neto de serial killer e de demônio. Já procuramos um advogado para acionar a Justiça. Precisamos preservar a saúde psicológica dele, que tem grau de autismo. Na infância, ele já fez tratamento na Apae, já passou pelo Caps (Centros de Atenção Psicossocial), e foi atendido também, nesta semana, pelo doutor Fabiano, psiquiatra”, contou Sebastião.

A avô acrescenta que o neto toma três medicações controladas por dia. “Meu neto é excelente, excepcional. Ele stá tomando todos os seus remédios. Somos pobres, mas ele é muito bem cuidado e bem tratado”, frisou. Sebastião Coelho também informou que a direção da Emef Ivan Engler de Almeida está dando suporte para a família.

Fonte(s): Jcnet

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